quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Harmonia no Casamento

A mera celebração de uma cerimônia não garante a felicidade e o sucesso do casamento. Isso exige esquecer-se de si próprio, continuar a namorar e a obedecer os mandamentos do Senhor.

Um casamento honroso, feliz e estável é, sem dúvida, a meta principal de toda pessoa normal.


O casamento é, talvez, a mais importante das decisões, e a de conseqüências mais abrangentes, pois afeta não apenas a felicidade imediata, como também a ventura eterna.


Não afeta apenas as duas pessoas envolvidas, como sua família, particularmente os filhos, e os filhos dos filhos por muitas gerações.




UMA UNIÃO DE MENTES E CORAÇÕES

A escolha de um companheiro para a vida e a eternidade merece planejamento, cuidadosa reflexão e também oração e jejum, pois de todas as decisões que tomamos, esta é uma em que não devemos errar.


O verdadeiro casamento exige harmonia de pensamentos bem como de corações. As emoções não devem determinar inteiramente as decisões, mas a mente e o coração, fortalecidos pela oração e jejum e muito raciocínio dará ao casamento as maiores possibilidades de felicidade.


Isso exige sacrifício, disposição para compartilhar e muita abnegação.

Muitos programas de TV e histórias fictícias terminam com o casamento. "E viveram felizes para sempre." Já percebemos que a mera celebração de uma cerimônia não garante a felicidade e o sucesso do casamento. A felicidade não é como a luz elétrica, não basta apertar um botão para consegui-la.


Ela é um estado mental, vem do íntimo; precisa ser merecida; não pode ser comprada e não é gratuita.

Alguns pensam que a felicidade é uma vida glamourosa e fácil, luxuosa e emocionante; mas o casamento autêntico baseia-se numa felicidade que vai além disso, que emana do que doamos aos outros, do serviço, da generosidade, do sacrifício e da abnegação.




CORAÇÕES COMPREENSIVOS

Duas pessoas de formação diferente, logo após a cerimônia, descobrem ser preciso encarar a dura realidade. Acabou a vida de sonhos e faz-de-conta; temos que descer das nuvens e fincar os dois pés no chão. Temos de assumir as responsabilidades e aceitar novos deveres. É preciso abrir mão de parte da liberdade pessoal e fazer muitos ajustes, sem egoísmo.


Depois de bem pouco tempo de casados, percebemos que o cônjuge tem fraquezas desconhecidas; que as virtudes continuamente ressaltadas durante o namoro tornam-se relativamente menores, e as fraquezas, antes tão pequenas e insignificantes, adquirem grandes proporções. É nesse momento que precisamos ser compreensivos, fazer uma auto-avaliação, ter bom senso, raciocinar e planejar.


Os hábitos antigos aparecem, o cônjuge pode ser avarento ou gastador, preguiçoso ou trabalhador, religioso ou não; pode ser agradável e pronto a ajudar, ou impertinente e mal-humorado, exigente ou generoso, egoísta ou propenso a menosprezar-se. Os problemas com os parentes mais próximos passam a ser mais importantes e o relacionamento entre o cônjuge e eles também assume maiores proporções.


Muitas vezes, há relutância em sossegar e assumir as responsabilidades sérias que surgem imediatamente. É difícil substituir os gastos desnecessários pela economia e, ao que parece, é comum que os jovens fiquem muito ansiosos em igualar seu estilo de vida ao de conhecidos mais abastados. Muitas vezes há relutância em se fazer os ajustes financeiros necessários.


É comum que as esposas jovens, filhas de pais bem-sucedidos e prósperos, queiram ter em sua própria casa todos os luxos que tinham quando moravam com eles. Algumas mostram-se bastante dispostas a ajudar a ganhar o dinheiro para os supérfluos, continuando a trabalhar fora depois do casamento. Para isso, abandonam seus deveres domésticos em favor de uma carreira profissional, promovendo um tipo de equilíbrio econômico difícil de abandonar em favor de uma vida familiar normal.


O fato de o marido e mulher trabalharem tende a gerar rivalidade na família em vez de cooperação. Duas pessoas extenuadas voltam para casa tensas, cheias de orgulho e mais independentes; é nesse momento que surgem os desentendimentos. As pequenas desavenças se acumulam e tomam proporções imensas.




UMA FÓRMULA INFALÍVEL

O casamento é difícil e existem muitos casamentos em conflito e frustrados, mas é possível conseguir a felicidade duradoura e o casamento pode proporcionar mais alegrias indescritíveis do que a mente humana é capaz de conceber.


Essa felicidade está ao alcance de todos os casais, de todas as pessoas. A idéia de "almas gêmeas" é fictícia e ilusória. É verdade que todos os rapazes e moças procuram com toda a diligência um par com quem a vida seja mais harmoniosa e bela; entretanto, é certo que basicamente qualquer bom homem e qualquer boa mulher podem ser felizes e bem-sucedidos no casamento se estiverem dispostos a pagar o preço.


Há uma fórmula infalível capaz de garantir a qualquer casal a felicidade e eternidade do casamento; contudo, como em todas as outras fórmulas, os ingredientes principais não podem faltar, ser reduzidos ou limitados.


O processo de escolha durante o namoro e a continuação do namoro depois do casamento são tão importantes quanto o próprio casamento, mas não mais importantes do que ele, e o sucesso do casamento depende de duas pessoas — não de uma, mas de duas.


Como já foi dito, não há combinação de forças capaz de destruir os casamentos fundamentados em padrões razoáveis, exceto a força exercida por um ou pelos dois cônjuges, e eles precisam assumir a responsabilidade em geral.


As outras pessoas e instituições podem ser boas ou más influências; pode parecer que a situação financeira, social e política (entre outras) tenham certo peso; mas o casamento depende principalmente do marido e da mulher. Eles sempre terão a capacidade de fazer com que o casamento seja bem-sucedido e feliz, se forem determinados, abnegados e justos.


A fórmula é simples e os ingredientes são poucos, apesar de terem diversas utilidades.


Primeiro, é preciso ver o casamento da perspectiva certa, que favorece a escolha de um companheiro que esteja o mais próximo possível da perfeição em todos os aspectos que sejam importantes para os dois. Depois, os dois têm de ir ao altar do templo conscientes de que precisam empenhar-se muito para serem bem-sucedidos na vida em comum.


Segundo, é preciso ter muita abnegação, desprendimento e direcionar tudo o que se refere à vida familiar ao bem da família, deixando de lado os desejos egoístas.


Terceiro, é preciso continuar o namoro e a demonstrar e dizer palavras de afeto, bondade e consideração para manter o amor vivo e fazer com que ele aumente sempre.


Quarto, é preciso viver integralmente de acordo com os mandamentos do Senhor, conforme definidos pelo evangelho de Jesus Cristo.


Se misturarmos esses ingredientes e os mantivermos sempre ativos, é impossível que haja infelicidade, que os desentendimentos continuem ou que haja separações. Os advogados que trabalham com o divórcio teriam de dedicar-se a outro ramo e as varas de família seriam fechadas.




DO "EU" PARA O "NÓS"

Quando duas pessoas chegam ao altar para se casarem, têm de estar conscientes de que para terem o casamento feliz que desejam, precisam saber que o casamento não é só uma questão legal, significa fazer sacrifícios, compartilhar e até restringir em parte a liberdade individual.


Significa fazer economias a longo prazo e a duras penas. Significa ter filhos, que darão despesas, trabalho, preocupação e que precisarão de cuidados; mas também significa sentir as emoções mais profundas e agradáveis que existem.


Antes do casamento, as pessoas têm bastante liberdade de fazer o que bem entenderem, de organizar e planejar a própria vida como melhor lhes parecer e de tomar decisões baseadas nas próprias necessidades e desejos.


Os namorados devem perceber antes de se casarem que cada um tem de aceitar literal e plenamente o fato de que o bem da nova família tem de estar sempre acima do bem do marido ou da mulher individualmente.


Os dois têm de eliminar o "eu" e o "meu" e substituí-los pelo "nós" e pelo "nosso". Todas as decisões têm de levar em consideração o fato de que afetarão duas pessoas ou mais. Então, ao encarar as decisões importantes, a mulher terá de pensar em como elas afetarão os pais, os filhos, o lar e a vida espiritual de todos.


O marido terá de passar a considerar a escolha profissional, vida social, amigos e todos os seus interesses tendo em mente que ele é somente uma parte da família e que a família em sua totalidade precisa ser levada em consideração.

Nem sempre o casamento transcorrerá tranqüilamente e sem problemas, mas ainda assim pode ter muita paz. O casal pode ter de enfrentar a pobreza, a doença, as desilusões, fracassos e até a morte de alguém da família, mas nem isso lhes tirará a paz.


O casamento poderá ser bem-sucedido enquanto não houver egoísmo. Os problemas farão com que os pais se unam mais, formando uma união indissolúvel se houver total abnegação.


Durante a depressão da década de 1930 houve uma acentuada diminuição do número de divórcios. A pobreza, as falências, as decepções uniram os pais.


As adversidades conseguem solidificar os relacionamentos que a prosperidade poderia destruir.




DAR FELICIDADE

É quase certo que os casamentos fundamentados no egoísmo fracassarão. Quem se casa por dinheiro, prestígio ou posição social com certeza se decepcionará.


Quem se casa por vaidade e orgulho ou para tripudiar sobre alguém ou atingi-lo só está enganando a si mesmo.


Por outro lado, quem se casa para fazer o outro feliz e ser feliz, para servir e ser servido e que cuida dos interesses dos dois e, depois da família que estiverem formando terá boas chances de ser feliz no casamento.


O amor é como uma flor e, como o corpo, precisa ser alimentado sempre.


O corpo mortal logo ficaria abatido e morreria se não fosse alimentado sempre. A flor viçosa murcharia e morreria sem alimento e água.


Da mesma forma, não podemos esperar que o amor seja eterno se não o alimentarmos sempre com porções de amor, manifestações de carinho, admiração, gratidão e de consideração abnegada.


A abnegação total certamente será outro elemento que contribuirá para o sucesso do casamento.


Caso tenhamos sempre em mente a felicidade, o bem-estar e o que for melhor para o outro, o amor iniciado no namoro e consolidado no casamento aumentará e alcançará proporções imensas.


Muitos casais deixam que o casamento fique estagnado e que o amor esfrie ficando tão sem-graça como pão amanhecido, piadas batidas, ou sopa fria. Certamente os alimentos mais vitais para o amor são a consideração, bondade, atenção, solicitude, as demonstrações de afeto, os abraços de agradecimento, a admiração, orgulho, companheirismo, confiança, fé, igualdade e interdependência.




O AUGE DA FELICIDADE

Para sermos verdadeiramente felizes no casamento, precisamos ser constantes em guardar fielmente os mandamentos do Senhor. Ninguém, seja solteiro ou casado, jamais alcançou a felicidade sublime sem viver em retidão.


As pessoas podem sentir satisfação temporária e disfarçar a situação por algum tempo, mas só se alcança a felicidade permanente e total vivendo com pureza e de modo digno. Quem tem um padrão de vida religioso com convicções religiosas arraigadas nunca será feliz levando uma vida inativa.


A consciência não deixará de incomodar, a menos que seja embotada e, quando isso acontece, o casamento já está em perigo. A consciência culpada é capaz de tornar a vida insuportável. A inatividade destrói o casamento, principalmente quando marido e mulher diferem no nível de inatividade.


As diferenças religiosas são as mais difíceis de se enfrentar e estão entre as mais difíceis de se resolver.


O casamento é um mandamento de Deus; não é meramente um costume social. Jamais seremos exaltados se não nos casarmos devidamente e se o casamento não for bem-sucedido. Está escrito na palavra do Senhor que o casamento é uma coisa certa e boa.


Considerando-se que isso seja verdade, os membros da Igreja que forem zelosos e inteligentes planejarão a vida com atenção para certificarem-se de que seu caminho para a vida eterna esteja desimpedido.


Um erro grave pode colocar obstáculos intransponíveis que podem bloquear o caminho para alcançarmos a vida eterna e tornarmo-nos deuses, que é o nosso principal objetivo.


Se duas pessoas amarem ao Senhor mais que a própria vida e, em segundo lugar, amarem-se mutuamente mais do que a própria vida, empenhando-se conjuntamente em plena harmonia, com o programa do evangelho como base, certamente alcançarão essa grande felicidade. Quando o marido e a mulher costumam ir sempre ao templo juntos, oram de joelhos juntos em casa com a família, vão para as reuniões da Igreja de mãos dadas, vivem em total castidade (mental e física) de modo que todos os pensamentos, desejos e afetos se centralizem em um único ser (seu companheiro) e trabalham juntos em prol da edificação do reino de Deus, a felicidade alcança o ponto culminante.




"E A NENHUMA OUTRA"

Às vezes, no casamento, apegamo-nos a outras coisas, apesar do Senhor ter dito: "Amarás tua esposa de todo o teu coração e a ela te apegarás e a nenhuma outra". (D&C 42:22)


Isso significa igualmente "amarás teu marido de todo o teu coração e a ele te apegarás e a nenhum outro".


É comum que as pessoas continuem apegadas à mãe e ao pai e aos amigos. Às vezes a mãe não abre mão do controle que tem sobre os filhos, e o marido, bem como a mulher, procuram o pai e a mãe para pedir conselhos e fazer confidências, quando, na maioria dos casos, deveriam apegar-se à mulher, e todos os assuntos íntimos deveriam ser mantidos em estrito sigilo e fora do conhecimento de outros.


Os casais fazem bem em encontrar imediatamente uma casa só para eles, separada e distinta da casa da família do marido e da família da mulher. A casa pode ser bem modesta, mas mesmo assim é uma casa à parte.


A sua vida de casados deve ser independente tanto da família dela quanto da família dele. Vocês os amam ainda mais do que antes, dão valor aos seus conselhos, gostam de estar com eles; mas vivem a própria vida baseada em suas próprias decisões e as conclusões a que vocês mesmos chegarem depois de receberem o conselho das pessoas certas, orarem e refletirem.


Apegar-se não significa somente morar na mesma casa; significa estar bem unidos, ficar sempre ao lado do outro.


"Portanto é legítimo que (. . .) os dois [sejam] uma só carne; e tudo isto para que a Terra cumpra o fim de sua criação;


E para que se encha com a medida do homem, de acordo com sua criação antes que o mundo fosse feito." (D&C 49:16–17)


Irmãos e irmãs, digo que essa é a palavra do Senhor. É muito séria, e ninguém deve argumentar com o Senhor. Ele fez a Terra, fez as pessoas e conhece a situação. Ele estabeleceu o programa, e nós não somos suficientemente inteligentes para convencê-Lo a mudar de idéia no que se refere a essas coisas importantes. Ele sabe o que é certo e verdadeiro.


Pedimos que pensem nessas coisas.


Certifiquem-se de que tudo esteja certo em seu casamento. Certifiquem-se de que tudo esteja certo em sua vida. Certifiquem-se de desempenharem devidamente o seu papel no casamento

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A TRISTEZA PERMITIDA (Marta Medeiros)


Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz?

Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?


Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.


Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém.

Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma.

Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.


A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão.


Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.


“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...”
Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer.
Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara.

“Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais.


Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for.
Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.


Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar.


Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

The Climb - Miley Cyrus (Tradução)

Eu posso quase ver
Esse sonho que estou sonhando.
Mas tem uma voz dentro da minha cabeça dizendo
Você nunca irá alcançá-lo

Cada passo que eu estou dando
Cada movimento que eu faço
Parece perdido sem direção
Minha fé está abalada
Porém eu tenho que continuar tentando
Tenho que manter minha cabeça erguida

Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer removê-la
Sempre será uma batalha árdua
Às vezes eu terei que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá,
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida

As lutas que estou enfrentando
As oportunidades que estou tendo
Às vezes podem me derrubar
Mas não, eu não estou caindo
Eu posso não saber disto
Mas são esses os momentos dos quais eu mais irei me lembrar
Só tenho que continuar
E eu
Tenho que ser forte.
Continuar prosseguindo
Porque...

Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer removê-la
Sempre será uma batalha árdua
Às vezes eu terei que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida

Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer removê-la
Sempre será uma batalha árdua
Às vezes você terá que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá,
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida

Continue em movimento
Continue escalando
Mantenha a fé
Tudo se trata
Tudo se trata da subida
Mantenha a fé
Mantenha a sua fé...

É loucura!!!

Odiar todas as rosas
porque uma te espetou...


Entregar todos os teus sonhos
porque um deles não se realizou...


Perder a fé em todas as orações
porque numa não foste atendido...


Desistir de todos os esforços
porque um deles fracassou...


É LOUCURA!
Condenar todas as amizades
porque uma te traiu...


Descrer de todo amor
porque um deles te foi infiel...


É LOUCURA!
Jogar fora todas as chances de ser feliz
porque uma tentativa não deu certo...


Espero que na tua caminhada
não cometas estas loucuras!


Lembrando que sempre
há uma outra chance...
uma outra amizade...
um outro amor...
uma nova força...


É só ser perseverante e procurar
ser mais feliz a cada dia.


Pense nisso... nunca deixe de tentar,
com medo de não acertar novamente.

Verdadeira Meditação...

Com o tempo,
você aprende que estar com alguém só porque esse alguém lhe oferece um bom futuro, significa que mais cedo ou mais tarde você irá querer voltar ao passado.

Com o tempo,
você se dará conta que casar só porque "está sozinho", é uma clara advertência de que o seu casamento será um fracasso.

Com o tempo,
você compreende que só quem é capaz de lhe amar com os seus defeitos, sem pretender mudar-lhe, é que pode lhe dar toda a felicidade que deseja.

Com o tempo,
você se dará conta de que se você está ao lado de uma pessoa só para não ficar sozinho, com certeza uma hora você vai desejar não voltar a vê-la.

Com o tempo,
você se dará conta de que os amigos verdadeiros valem mais do que qualquer montante de dinheiro.

Com o tempo,
você entende que os verdadeiros amigos se contam nos dedos, e que aquele que não luta para os ter, mais cedo ou mais tarde se verá rodeado unicamente de amizades falsas.

Com o tempo,
você aprende que as palavras ditas num momento de raiva, podem continuar a magoar a quem você disse, durante toda a vida.

Com o tempo,
você aprende que desculpar todos o fazem, mas perdoar, só as almas grandes o conseguem.

Com o tempo,
você compreende que se você feriu muito um amigo, provavelmente a amizade jamais será a mesma.

Com o tempo,
você se dá conta de que cada experiência vivida com cada pessoa nunca se repetirá.

Com o tempo,
você se dá conta de que aquele que humilha ou despreza um ser humano, mais cedo ou mais tarde sofrerá as mesmas humilhações e desprezos, só que multiplicados.

Com o tempo,
você aprende a construir todos os seus caminhos hoje, porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para fazer planos.

Com o tempo,
você compreende que apressar as coisas ou forçá-las para que aconteçam, fará com que no final não sejam como você esperava.

Com o tempo,
você se dará conta de que, na realidade, o melhor não era o futuro, mas sim o momento que estava vivendo naquele instante.

Com o tempo,
você aprende que tentar perdoar ou pedir perdão, dizer que ama, dizer que sente falta, dizer que precisa, dizer que quer ser amigo junto de um caixão deixa de fazer sentido.

...

Quero-te não por quem és,

e sim por quem sou quando estou contigo.


Nenhuma pessoa merece as tuas lágrimas,

e se houver quem as mereça, ela não te fará chorar.


Só porque alguém não te ame como tu queres,

não significa que não te ame com todo o seu ser.


Um verdadeiro amigo é quem te dá a mão

e te toca o coração.


A pior forma de amar alguém é estar sentado a seu lado
e saber que nunca o poderás ter.


Nunca deixes de sorrir, nem sequer quando estás triste,

porque nunca sabes quem se pode enamorar pelo teu sorriso.


Podes ser somente uma pessoa para o mundo, porém,

para alguma pessoa tu és o seu mundo.


Não passes o teu tempo com alguém

que não esteja disposta a passá-lo contigo.


Queira Deus que conheças muita gente errada

antes de conheceres a pessoa adequada, para que

quando por fim a conheças, possas estar agradecido.


Não chores porque já terminou,

sorri porque aconteceu.


Sempre haverá gente que te desiluda,

por isso o que tens de fazer é seguir confiando

e só ser mais cuidadoso em quem confiares duas vezes.


Transforma-te numa pessoa melhor e assegura-te de saber quem és

antes de conhecer alguém mais e deixar que essa pessoa

te veja como eras.


Não te enfureças tanto,

as melhores coisas sucedem quando menos as esperas.

Viver não dói...

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,por todos os filhos ; que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos,nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca,e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

(Carlos Drummond de Andrade)

Cada dia que vivemos, é uma ocasião especial...

Portanto vamos ler mais e dedicar menos tempo à limpeza da casa.
Sente-se na varanda e admire a paisagem, sem precisar de reparar se tem ou não ervas daninhas no jardim.

Passar mais tempo em companhia da minha família e dos meus amigos, e bem menos tempo a trabalhar para os outros.

Dêmo-nos conta que a vida é um conjunto de experiências para serem apreciadas e não sobrevividas.

Visto roupas novas para ir fazer compras no supermercado, se estiver com vontade de vesti-las.

Não guardo o melhor frasco de perfume para as festas especiais, mas uso quando quero sentir a sua fragrância.

As frases “um dia...” e “um dia destes...”, estão desaparecendo do meu vocabulario!

Vamos fazer tudo o que temos vontade, hoje...

Aborrecia-me pensar que não escrevi as cartas que queria porque a intenção de escrevê-las era “um dias destes...”

Deixaria-me ainda mais triste saber que deixei de dizer aos meus amigos, familia ou “filhos”, com suficiente frequência, o quanto os amo a todos eles a cada instante.

Agora procuro não retardar, esquecer ou conservar nada mais que poderia acrescentar sorrisos de felicidade e alegria à minha vida.

Cada dia que passa, digo para mim mesmo que este é um dia muito especial.
Cada dia, cada hora, cada minuto que passa... é especial.

Diga: “eu te amo”, somente quando o seu amor for verdadeiro ...

E se tiver que dizer: “Lamento muito”! Olhe bem nos olhos da pessoa.

Ame profundamente e apaixonadamente!
Você pode-se magoar, mas é a única maneira de viver a vida na sua totalidade.

Se não estiver de acordo, seja ao menos leal, fale lentamente, mas pense com rapidez...

Não ofenda, não julgue as pessoas pelo que ouviu falar delas.

Se alguém lhe fizer perguntas que não quer responder, sorria e pergunte: “porque quer saber?”

Lembre-se que um grande amor, assim como um grande sucesso, comporta um grande risco.

Quando alguém espirrar deseje-lhe: “SAÚDE”!

Sorria quando atender o telefone: quem estiver a ligar vai perceber pela voz.

Case-se com alguém que gosta de conversar. Quando envelhecer, a habilidade no conversar será mais importante do que qualquer outra coisa.

Lembre-se que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.

Leia mais livros, assista menos à TV,
Viva uma vida boa e honrável. Mais tarde, quando já não será mais jovem e se lembrar do passado, vai saber como gozar a vida pela segunda vez...

Uma casa feliz é o que mais importa. Faça tudo o que estiver ao seu alcance para criar um ambiente tranquilo e em harmonia.

Nunca interrompa alguém que lhe esteja demostrando afecto...
Aprenda todas as regras para quebrar algumas delas...

Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor entre duas pessoas é maior do que a necessidade que elas têm uma pela outra.